sábado, 25 de junho de 2011

Dificuldade de Aprendizagem

Não é algo difícil se ouvir falar em dificuldade de aprendizagem, mas não é algo simples de ser detectado, muitos profissionais não conseguem distinguir os diferentes sintomas de cada patologia, talvez pela singularidades de cada uma , ou pela falta de preparo técnico para tal tarefa.
Algumas da principais dificuldades são:
Dislexia:


A dislexia é um tipo de incapacidade de aprendizado, baseada no cérebro, que especificamente prejudica a capacidade da pessoa ler. Os indivíduos com dislexia geralmente têm uma capacidade de leitura em níveis significativamente menores do que o esperado, apesar de terem inteligência normal. Embora esta desordem varie de pessoa para pessoa, as características comuns entre indivíduos com dislexia são dificuldades com o processamento fonológico (manipulação de sons) e/ou resposta visual-verbal rápida.

Discalculia:

A discalculia é um distúrbio neurológico que afeta a habilidade com números. É um problema de aprendizado independente, mas pode estar também associado à dislexia. Tal distúrbio faz com que a pessoa se confunda em operações matemáticas, conceitos matemáticos, fórmulas, seqüência numéricas, ao realizar contagens, sinais numéricos e até na utilização da matemática no dia-a-dia.
Disfalia ou dislalia:


A dislalia (do grego dys + lexia) é um distúrbio da fala, caracterizado pela dificuldade em articular as palavras. Basicamente consiste na má pronúncia das palavras, seja omitindo ou acrescentando fonemas, trocando um fonema por outro ou ainda distorcendo-os ordenadamente. Popular mente conhecido como Cebolinha, associado com o personagem de Mauricio de Sousa na Turma da Mônica.
A falha na emissão das palavras pode ainda ocorrer em fonemas ou sílabas. Assim sendo, os sintomas da Dislalia consistem em omissão, substituição ou deformação dos fonemas.


Disortografía:


A Disortografia caracteriza-se por troca de fonemas na escrita, junção (aglutinação) ou separação indevidas das palavras, confusão de sílabas, omissões de letras e inversões. Além disso, dificuldades em perceber as sinalizações gráficas como parágrafos, acentuação e pontuação. Devido à essas dificuldades o indivíduo prepara textos reduzidos e apresenta desinteresse para a escrita. A Disortografia não compromete o traçado ou a grafia.Um sujeito é disortográfico quando comete um grande número de erros. Até a 2ª série é comum que as crianças façam confusões ortográficas porque a relação com sons e palavras impressas ainda não estão dominadas por completo

TDAH:
O transtorno de déficit de atenção e hiperatividade (TDAH) é um transtorno neurobiológico, de causas genéticas, que aparece na infância e freqüentemente acompanha o indivíduo por toda a sua vida. Suas principais características são desatenção, impulsividade e hiperatividade. Geralmente os portadores desta síndrome tem sérios problemas escolares para se concentrar em uma atividade, em crianças em idade escolar é caracterizado pelo fato de serem agitadas, não conseguem ficar quietos na cadeira, estão sempre em constante movimento, mesmo quando não lhes é permitido.

Transtorno de ansiedade:

Todos os Transtornos de Ansiedade têm como manifestação principal um alto nível de ansiedade. Ansiedade é um estado emocional de apreensão, uma expectativa de que algo ruim aconteça, acompanhado por várias reações físicas e mentais desconfortáveis.
Os principais Transtornos de Ansiedade são: Síndrome do Pânico, Fobia Específica, Fobia Social, Estresse Pós-Traumático, Transtorno Obsessivo-Compulsivo e Distúrbio de Ansiedade Generalizada. É comum que haja comorbidade e assim uma pessoa pode apresentar sintomas de mais de um tipo de transtorno de ansiedade ao mesmo tempo e destes com outros problemas como depressão. No geral, os transtornos de ansiedade respondem muito bem ao tratamento psicológico especializado
Em geral todas as patologias tem tratamento, mesmo que não seja definitivo, porém é importante ressaltar que somente um profissional especializado, como um psicólogo ou psicopedagogo podem estar dando o diagnostico e o tratamento correto para cada uma dessas doenças.

segunda-feira, 13 de junho de 2011

Curriculo como praxis

No sentido literal da ideia práxis significa na filosofia marxista, conjunto de atividades que visam a transformar o mundo e, particularmente, os meios e as realizações de produção, sobre a qual repousam as estruturas sociais. O currículo como Práxis tem a na mesma ideia, é usar a prática para a transformação do currículo na adequação na realidade dos educandos.

Na pagina 46 do texto "O que se entende por Desenvolvimento Curricular", capítulo do livro "Escritos Curriculares", de José Pacheco, apresenta a ideia das contraposições do currículo, algo que vivenciamos muito na prática escolar cotidiana.



A imagem acima faz uma alusão ao nosso sistema público de ensino hoje

quinta-feira, 26 de maio de 2011

Cibercultura



Este vídeo tem uma ótima definição sobre o que é Cibercultura, o professor André Lemos faz uma boa explanação sobre o assunto.

quarta-feira, 18 de maio de 2011



Este filme nos leva a reflexão sobre a quem interressa a educação? Pra que precisamos transmitir conhecimento? Qual a vantagem em transmir esse conhecimento?
São pergunta que fazemos e temos multiplas resposta. Para o empresario , o lucro, para educador o resultado, para o aluno , o aprendizado.

Nesses trechos ele faz um seleção bem apanhada sobre como essa questão era abordada no passado.

quinta-feira, 31 de março de 2011

Avaliação

Podemos dizer que no mundo acadêmico nossas experiencias com avaliação são comparadas a uma parábola onde o vértice é a avaliação conjunta, quando aluno e professor de forma interativa conseguem chegar a um consenso da produtividade do conteúdo ministrado, e o ponto minimo seria as provas e trabalhos obsoletos, métodos utilizados desde os primores da educação no Brasil. Temos a ciência que ainda não existe modo perfeito de se avaliar o aluno, há fatores externos que influenciam o avaliado que pode ser prejudicial a ele no momento da avaliação. Devemos também nos perguntar como avaliar, oque avaliar, e principalmente porque avaliar.
Segue abaixo um link do vídeo do you tube da Paula Wenke , professora de teatro do senac, mas o que eu gostaria de frisar neste vídeo é a professora Cristina Baeta ,também do senac, sobre avaliação.
http://www.youtube.com/watch?v=sdiTN_347a0

Na Febf,durante essa etapa inicial houveram professores que avaliaram com inumeras resenhas, mesmo sem saber o que seria uma resenha, fomos avaliados com trabalhos que deveriam ser feitos por outras areas de estudo como pro exemplo uma etnografia, coisa de antropologo, fomos avaliado por portifolios eletronico(blogs) que infelismente expoe a deficiencia de alguns no sentido de se adaptar as novas tecnologias, seminarios, simposios , etc... , sem contar o método convencional de avalição, a famosa prova, que so nos prova que um momento de nervosismo poẽ a perder todo um trabalho de um semestre.

Enfim, não existe modo perfeito de avaliar,
nem Jesus Cristo agradou a todos ....

quinta-feira, 3 de junho de 2010

Escola da Ponte

Este é um video da musica de minha autoria, espero q gostem!!!
http://www.youtube.com/watch?v=Xxb8ycURD3M

terça-feira, 27 de abril de 2010

Uma escola para a modernidade em crise


O aumento da jornada escolar implica uma série de situações que devem ser bem analisadas. Para receber as crianças em tempo integral, é necessária uma estrutura que atenda as necessidades desses alunos (alimentação, saúde, transporte, lazer...). Muitos locais do Brasil ainda não têm condições de fazer esse tipo de trabalho. Será preciso um investimento maciço para atender toda demanda.

A escola, nessa perspectiva, terá suas funções ampliadas. Deverá educar para além da cidadania. É uma responsabilidade enorme. Isto porque na realidade em que vivemos, para uma boa parte das famílias, a escola será a “formadora” ( única) dos seus filhos. Isso acontece porque hoje temos uma estrutura familiar diferente. A mãe sai de casa cedo para trabalhar, quando não saem pai e mãe e acriança fica com outra pessoa ou até mesmo sozinha. Tem escolas que discutem a questão das atividades de casa - se devem ser abolidas ou não. Os pais estão mais ausentes da instituição devido ao trabalho e a mudança de mentalidade social (novas funções e estruturas das famílias).

Como educadores, temos experiências próprias sobre o assunto debatido. Hoje recebemos alunos de cinco e seis anos que não sabem abotoar uma camisa, abrir um iogurte. Coisas básicas que devem ser aprendidas em casa. Sem falar na questão comportamental e de valores. Os pais pensam que a escola deve fazer tudo, tudo mesmo.

Esse projeto de Lei faz pensar que a escola é o único lugar onde se pode “aprender” e “receber educação”. É a transferência total de responsabilidades. Sabemos que não é a instituição de ensino a única responsável pela formação de nossas crianças e jovens.

Por consequência, os educadores terão mais atribuições. Desempenharão um papel mais intenso. Os mesmos sentem-se despreparados. Hoje, nas escolas públicas do Brasil, temos a realidade do professor que para ter uma renda que atenda as suas necessidades, precisa lecionar em mais de uma escola. Muitos, Não fazem formação por falta de tempo. Mas essa questão é de cunho pessoal. O fato é que a capacitação dos professores fica prejudicada seja por esse fator ou por outro. Os professores precisam receber formação de qualidade.

O aumento da jornada escolar não significa o aumento da aprendizagem ou da qualidade do ensino. Pode significar mais segurança com a diminuição da criminalidade – porque as crianças e jovens passarão mais tempo atarefados, afastados da oferta do submundo das drogas, furtos, prostituição. Será então um controle social?

A escola tem a função básica de transmitir conhecimento aplicado, ou seja, um responsável deve ter em mente a ideia que a função da escola é ensinar seu filho a somar, subtrair, multiplicar e dividir, e não que a escola vai resolver o problema dele de não gostar de tomar banho, de falar com a boca cheia de comida ou de retirar secreção purulenta do nariz e colocar na boca, a ampliação das funções da escola fundamental, deve ter também o aumento das responsabilidades dos tutores de cada criança, não adianta o aluno passar o dia inteiro na escola, fugindo da criminalidade e das drogas, e chegar em casa a noite encontrar a mãe com seu sexto ou sétimo namorado na cama, encontrar o pai bêbado e desempregado que espanca a mãe toda noite, ou o irmão sub gerente do PCC, CV, TC ou qualquer outra facção criminosa. Não há Educador milagroso que resolva esses problemas, aumento sim das responsabilidades dos responsáveis, da escola e do governo dando condições a todos sem exceção de cumprirem com elas.

Precisamos é de uma reforma no nosso sistema educacional, temos um sistema que trata um individuo como um objeto dentro da sala, onde despejamos conhecimento e ali ele fica guardado, e ainda classificamos em bons, ruins, péssimos e aqueles que não possuem mais jeito. Determinamos o destino dos alunos, sem ao menos nos considerar a situação social de que eles provêem, ou se eles passam por problemas familiares, psicológicos, etc.

A escola pode constituir uma instituição que poderá promover experiências
transitórias, buscando competências de comunicação que direcionam ao
entendimento do aluno. Segundo alguns autores da área educacional, a prática pedagógica deve levar em
consideração as diferenças culturais e ser capaz de absorver as diversidades
culturais. Uma escola voltada para as diversidades culturais e direcionada para uma
educação multidimensional atenderá ao ideal democrático de educação para todos.


A escola fundamental tem como função trazer a tona os aspectos pessoais, educacionais
e de âmbito político. Porém é preciso uma análise da posição da escola no
contexto político para que não haja divergências sobre o papel da
instituição, assim a concepção de educação assumirá o papel político e não
permitirá que a escola se situe na esfera privada e nem situada na esfera
pública. A escola representa o mundo a ser descoberto pela criança que precisa

estar preparada para desbravá-lo.
Como exemplo: o comportamento que se espera do aluno na escola tradicional é
o de negar a sua identidade cultural, é de seguir o mesmo padrão de ensino
sempre, ou seja, assim o aluno não encontra o papel que lhe cabe no mundo;
diferentemente da escola multidimensionais que permitem novas experiências que
enriquecem o currículo escolar e antigos tabus serão derrubados, uma vez que
novas ideias são apresentadas e trazem a tona debates que permitirão a troca de
experiências, a argumentação e a discussão de conceitos como obediência e
submissão que já não cabem na escola multidimensional.